Câmara de Maceió discute implantação do Plano de Mobilidade Urbana

 O foco do tema foi a necessidade de atualização e revisão do Plano Diretor da Capital

Avenida Fernandes Lima, Farol


O Plano de Mobilidade Urbana de Maceió foi tema de audiência pública nesta sexta-feira (11), na Câmara Municipal de Vereadores. O foco do tema foi a necessidade de atualização e revisão do Plano Diretor da Capital, que está desatualizado desde meados de 2015 e precisa ser enviado à Casa Legislativa pela Prefeitura de Maceió.

O debate foi marcado por reivindicações e solicitações de melhorias no transporte público viário e ferroviário, construção de ciclovias, asfaltamento de vias e principalmente sobre o reordenamento do trânsito na região dos bairros afetados pelo afundamento causado pela mineração da Braskem.

Entre as autoridades presentes, estiveram, o Secretário Municipal de Infraestrutura Fabrício Galvão, o Diretor da SMTT Davi Pradines, o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo Fernando Cavalcante, o Promotor de Justiça Jorge Doria e o subchefe de engenharia de tráfego do Detran, Antônio Monteiro. Também estiveram na sessão motoristas por aplicativo.

“A gente tinha um plano da década de 80 que não foi colocado em prática, e agora a situação se agravou muito com o crime da Braskem e infelizmente a gente não teve investimento de mobilidade urbana que compense a população, sobre o prejuízo que foi feito”, destacou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Estado de Alagoas (SINFEAL), Ademar Passos.

Os motoristas por aplicativo também foram ouvidos, através do representante da Associação dos Motoristas por Aplicativo, Alex Félix, cobrou que a classe seja de fato regulamentada. As questões econômicas que comprimem a renda da categoria também foi abordada.

“A empresa cobra o percentual que quer do motorista, cobra um valor alto ao passageiro também, e hoje com o aumento do combustível está inviável trabalhar como motorista”, falou Alex.

Planejamento


O diretor da SMTT, Davi Pradines avaliou que, sem estudos técnicos que apontem as reais necessidades não é possível elaborar ações que atendam as necessidades da cidade.

“Se não conseguirmos a recuperação da Secretaria [de planejamento], precisamos que o setor de planejamento existente tenha a estrutura que nos dê meios para que a gente possa trabalhar diariamente para as melhorias a curto, médio e longo prazo. De fato, não tem como a gente pensar em uma mobilidade urbana de médio e longo prazo sem ter o Plano Diretor nos dando as diretrizes gerais e o Plano de Mobilidade, que vai disponibilizar essas diretrizes moldadas a situação atual da nossa cidade”, avaliou o Diretor da SMTT, Davi Pradines.

*Portal Gazetaweb

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