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| © Arquivo pessoal |
Em entrevista ao portal, Cristina informou que a mulher que aplicava as enzimas se apresentava como enfermeira e atendia em domicílio.
Ela também relatou que começou a sentir fortes dores após as primeiras aplicações. Como os sintomas se agravaram, ela procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
“Eu já sabia como eram as dores. Então eu cheguei dizendo que estava com crise renal. Só que eu ainda não sabia a gravidade do problema”, contou.
Ela foi encaminhada para um urologista e marcou a retirada da pedra no rim direito para o dia 24 de fevereiro deste ano.
“Era para ser uma cirurgia sem corte invasivo e rápida, mas não foi. Quando eles perceberam a gravidade, falaram para o meu marido que seria necessário abrir o rim. Ao abrirem, eles se assustaram e precisaram removê-lo.”
“A médica falou que eles (os outros médicos) não sabem nem como eu estava viva, porque, pelo tempo que ficou e como ele estava, com pus, eu poderia ter tido vários outros problemas”, completou.
Profissional inadequada
Após o problema de saúde, Cristina descobriu que a mulher não era enfermeira, mas, na verdade, uma médica radiologista.
“Não fiz com a profissional adequada. Ela não era especializada e não estudou para isso. Eu comecei a passar mal no mesmo dia. Pedi para ela a composição da enzima e o que eu poderia fazer para reverter ou cortar o efeito, porque eu estava passando muito mal. Ela só disse que eu não poderia tomar nenhum tipo de remédio e que se eu tomasse algum, era pra avisá-la. Ela não me deu nenhum tipo de assistência.”
Cristina também foi bloqueada de todas as redes sociais pela falsa enfermeira.
A paranaense ressaltou que irá processar a mulher que aplicou as enzimas.
*MSN
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