Por Portal Gazetaweb
Lucas Carvalho e Regina Carvalho
Os discursos falaram sobre “pessoas do mal que trabalham contra a nação", além da liberdade de "prescrever medicamentos” e questionaram qual o interesse de manter fraude nas eleições, referindo-se à votação eletrônica.
“A principal pauta do dia de hoje é o voto auditado. A urna que a gente tem hoje para as eleições no Brasil é uma urna antiga, que não permite auditoria dos votos. A transparência é base da democracia. A gente quer uma urna de terceira geração que possa imprimir voto e que esse voto possa ser conferido”, declarou Josan Leite, apoiador de Bolsonaro, que concorreu nas últimas eleições.
“Depois que o presidente Jair Bolsonaro chegou ao poder e pediu os votos auditados, percebo que a maioria dos poderosos não querem mostrar, aí desconfiei que os votos fossem para outro candidato. Eu quero saber em quem vou votar”, afirma Edson Paixão, aposentado.
O voto impresso - principal pauta política defendida pelo presidente – recebe o apoio dos bolsonaristas de Alagoas. A convocação para o ato foi feita pela presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputada Bia Kicis (PSL-DF).
De acordo com a Agência Senado, a Proposta de Emenda à Constituição que obriga a impressão do voto nas eleições (PEC 135/2019) ainda está na Câmara dos Deputados e, para valer nas eleições de 2022, a PEC tem que ser aprovada nas duas Casas até outubro. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há tempo hábil para instalar novos equipamentos para as eleições do ano que vem.
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